terça-feira, 24 de agosto de 2010

Não estou nem ai se as pessoas estão me olhando torto ou pensando bizarrisses. Estou aqui sentindo a brisa quente de um dia que parece que irá terminar em chuva, estou sentada na varanda da minha casa e simplismente me veio em mente a vontade de escrever.
Olhando reto eu consigo ver pobreza e ao mesmo tempo humildade, vejo uma casinha muito humilde com vários varais na frente, vejo sujeira no patio e um leve desleixo em torno de tudo, mas ao mesmo tempo eu vejo uma linda menininha com uma bicicleta um tanto quanto maior do que ela, volta e meia ela entra novamente no patio da casa. Enchergo também uma bola de futebol, das mais simples que já vi, e já vi inúmeras vezes um garoto brincar por ali com ela. Na frente da casa está estacionado um fusca branco, deles eu sei que não é, pois nunca o tinha visto por ali. Devo mencionar também o cachorro jaguara que vive por ali, o jaguara que tanto já vi brincar com as crianças dali.
O céu está nublado e escuro, a brisa que antes estava quentinha começa a esfriar com a noite que está prestes a começar a cair. Sinto que a chuva logo vai chegar e espero que a tristeza que tanto nos ronda, possa amenizar.