quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Coração distante.

Se eu pudesse conter minhas lágrimas ao menos uma vez, aceitar todos os fatos tranquilamente, como se eu tivesse um coração mecânico programado para se livrar de toda a dor apenas com uma girada de botão.
Poderia eu seguir sem lamentar? dar a mão para uma sombra qualquer e não me preocupar com o amanhã?
Não temeria o futuro e não sentiria falta do passado, simplesmente me preocuparia apenas com o presente e com a minha felicidade momentânea.
Mas infelizmente é o risco que corremos de verdade quando nos deixamos cativar. Sofremos com a separação assim como sorrimos com o primeiro encontro.